Cláudio André completa 54 anos de idade nesta sexta-feira. Quem lê o nome talvez não lembre do desempenho de um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro e grande herói do Tetra em 1994. Mas Taffarel virou sinônimo de uma Copo do Mundo inesquecível para os brasileiros. Na voz do narrador Galvão Bueno: “Vai que sua Taffarel!” a frase virou sinônimo de um goleiro experiente que salvou o Brasil naquele ano de derrotas e na final contra a Itália, numa seleção que também tinha Romário e Bebeto, o Brasil quebrou um jejum de 24 anos sem o conquistar uma Copa do Mundo de Futebol.
A carreira de Taffarel
Taffarel é natural do município de Santa Rosa, no estado do Rio Grande do Sul. O gaúcho descendente de imigrantes começou sua carreira no Internacional em 1985. Logo depois jogava pelo futebol italiano, nos times Parma e Reggiana. Retornar ao Brasil, para o Atlético-MG e ainda jogou na Turquia pelo Galatasarey.
Hoje, o Taffarel é preparador de goleiros e faz parte da Comissão Técnica da Seleção Brasileira. Num país onde atacantes são os mais lembrados, defender um penâlti numa final da Copa fez de um goleiro uma das maiores referências do futebol brasileiro.
O goleiro brasileiro Taffarel se alegra depois que o italiano Roberto Baggio errou o gol durante a disputa de domingo, 17 de julho de 1994, nas finais da XV Copa do Mundo na Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia. A defesa de Taffarel e dois chutes perdidos pela Itália deram ao Brasil uma Vitória por 3-2 sobre a Itália e seu quarto recorde na Copa do Mundo. (Foto AP / Thomas Kienzle)
Taffarel no Parma da Itália 
Bebeto, companheiro de Taffarel em duas Copas do Mundo
