Roger Federer abandona Roland Garros

Roger Federer anunciou neste domingo (6) que não continuará na disputa em Roland Garros. A desistência do suíço de 39 anos vem após a vitória sobre o alemão Dominik Koepfer, que veio em um jogo de 3h35min que terminou quase à 1h da madrugada deste domingo.

“Após conversar com meu time, decidi que precisarei me retirar de Roland Garros hoje. Após duas cirurgias no joelho e mais de um ano de reabilitação, é importante escutar meu corpo e garantir que não vou me forçar demais muito rápido no caminho para a recuperação. Estou feliz por ter conseguido disputar três partidas. Não há sensação melhor do que estar em quadra”, disse o tenista em comunicado publicado pelo torneio.

É a primeira vez que Federer abandona um slam no meio. Sem ele na chave, o italiano Matteo Berrettini, número 9 do mundo, avança às quartas de final por WO.

O veterano, que se afastou do circuito no começo do ano passado e só voltou em 2021, passou por duas cirurgias no joelho e não disputava um torneio disputado em melhor de cinco sets há mais de 480 dias.

Durante a partida contra Koepfer, realizada em condições muito lentas (noite e umidade alta) e sem público nas arquibancadas por causa do toque de recolher em vigor em Paris, ficou nítido o cansaço de Federer a partir do fim do segundo set, quando o duelo se aproximava de 2h de duração. Ele esteve uma quebra atrás no terceiro set, mas conseguiu a virada e a vaga nas oitavas.

Na entrevista coletiva após o jogo, o suíço já havia indicado a possibilidade de abandonar o torneio. “Passamos por essas partidas, analisamos bem e olhamos para o que vem pela frente e vamos fazer o mesmo hoje à noite e amanhã porque preciso decidir se continuo jogando ou se não é risco demais neste momento continuar a forçar ou se é o momento perfeito para descansar porque não tenho uma semana entre aqui [Roland Garros] e [o ATP 500 de] Halle como normalmente teria para ver o que é melhor pensando em Wimbledon.”

Quando chegou a Roland Garros, na semana passada, Federer disse que não tinha chances de brigar pelo título no saibro de Paris e declarou que competir no torneio francês era uma espécie de preparação para Wimbledon. É na grama britânica que o suíço acredita ter mais chances de voltar a levantar um troféu em um slam.

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Fonte: Folhapress

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