O Serviço Geológico do Brasil (SGB – CPRM) informou nesta quinta-feira que o Rio Parnaíba, em Teresina, elevou seu nível com as fortes chuvas que têm caído no Piauí nos últimos dias e atingiu a cota de atenção (4,9 m) na manhã desta quinta-feira (23) e já registra 5,04m na tarde de hoje, mas ainda distante da cota de inundação (6,87m).
O Rio Parnaíba, em Floriano, também está na cota de atenção e atingiu no início da manhã de hoje, 6,45 m, mas voltou a reduzir o nível durante a tarde, chegando a 6,06 m.
Segundo os dados do CPRM, agora são cinco o pontos que merecem atenção no Piauí em razão do nível dos rios. Em três deles (Rio Parnaíba, em Luzilândia; Rio Longá, em Esperantina; e Rio Marataoan, em Barras), o nível chegou à cota de alerta e podem chegar à cota de inundação.
Na manhã desta quinta-feira (23), a Defesa Civil de Teresina realizou vistoria no Encontro dos Rios, no bairro Poty Velho, zona Norte de Teresina. Segundo a Secretaria, o aumento é esperado. Por precaução, a área dos quiosques foi isolada.
“Estivemos no Bairro Poty Velho, no Encontro dos Rios, acompanhando e realizando o monitoramento do aumento das águas dos Rio Poty e do Rio Parnaíba, devido ao aumento da barragem da Boa Esperança que aumentou a vazão para 1300 m³/seg, que anteriormente era 800m³/seg”, pontuou o secretário da Defesa Civil Municipal, Carlos Ribeiro.
A vistoria também contou com a presença do Gerente de Operações, Marcos Rolf, além dos bombeiros civis.
Após a vistoria, a Defesa Civil realizou um levantamento e monitoramento das áreas ribeirinhas entre o Rio Parnaíba e o Rio Poti. Segundo o gerente de Operações, Marcos Rolf, “os dados coletados indicaram um aumento considerável no volume do rio, mas segue dentro da normalidade, apesar de existir uma tensão sobre isso, devido o vazamento da barragem que está em torno de 1.300 m³/seg, o que deixa a Defesa Civil de Teresina em alerta”.
Segundo o secretário da Defesa Civil, Carlos Ribeiro, as equipes da Defesa Civil Municipal continuam com os monitoramentos dos rios e das habitações das famílias ribeirinhas.
Com informações da Semdef
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