O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, zona norte do Rio de Janeiro, conta a partir de hoje (17) com mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) abertos pela prefeitura. Referência na capital para o tratamento de casos graves da covid-19, o hospital passa a ter 60 leitos de UTI.
A unidade passa por ampliação do atendimento e até o fim do cronograma, que depende da chegada de equipamentos, somará 201 leitos somente para tratamento intensivo. No fim, dos 201 leitos previstos de UTI, 19 serão pediátricos.
Atualmente, o Ronaldo Gazolla tem 160 leitos ativos. Esse número deve subir para 381 no término do cronograma. Os novos leitos, segundo a prefeitura, serão abertos progressivamente. Nesta quinta-feira, após apresentar equipamentos que serão utilizados no Hospital de Campanha da Prefeitura no Riocentro, o prefeito Marcelo Crivella informou que o município aguarda a chegada de mais equipamentos e comentou a contração de profissionais.
“O cronograma de abertura de leitos de UTI e de clínica médica no Gazolla segue como planejado. Aguardamos a chegada dos novos equipamentos, entre respiradores e carrinhos de anestesia, que poderão ser também usados nos cuidados intensivos dos pacientes do novo coronavírus. Ao mesmo tempo, a Secretaria Municipal de Saúde está contratando os profissionais necessários para o adequado atendimento”, disse.
De acordo com a prefeitura, o Ronaldo Gazolla atua também como centro de capacitação dos profissionais para o atendimento a pacientes com a covid-19, como os que vão trabalhar no hospital de campanha da prefeitura, que está em fase final de conclusão no Riocentro, na zona oeste do Rio.
Contratação
Nesta sexta-feira, a RioSaúde, empresa municipal de administração de unidades de saúde da capital, receberá a documentação de 746 profissionais de saúde e pessoal de apoio que fizeram inscrição para vagas temporárias criadas na cidade para o combate ao novo coronavírus. As convocações foram publicadas ontem no Diário Oficial do Município e no site da RioSaúde.
Os profissionais contratados vão trabalhar nos hospitais de campanha da prefeitura no Riocentro, no Federal de Bonsucesso e no Universitário Clementino Fraga Filho, conhecido como Hospital do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Drone
Hoje também, a prefeitura levou para a zona sul, o Comboio do Disk-Aglomeração, equipado com o drone, que emite mensagens em locais onde se identifica um número maior de pessoas sem respeitar as regras de isolamento social. Ontem em teste feito em Campo Grande, o drone chamou atenção de pessoas que estavam no local e, ao contrário do que se pretendia, acabou juntando pessoas em volta.
Conforme a prefeitura, até quarta-feira (15), o Disk Aglomeração, que recebe denúncias de aglomerações na cidade, fez 2.260 atendimentos. Campo Grande, Realengo, Bangu, Centro, Santa Cruz, Tijuca, Copacabana, Taquara, Barra da Tijuca e Madureira, foram os bairros com o maior número de chamados.