A deputada federal Rejane Dias (PT) explicou nesta sexta-feira (12) que votou contra a PEC Emergencial, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (11), pelo fato de que a PEC corta recursos de fundos financiadores de políticas públicas e pelo novo valor do auxílio emergencial, de R$ 250,00.
“No dia em que o Brasil registra 2.233 mortes por covid-19, o governo condiciona um auxílio de miséria a cortes no orçamento em áreas fundamentais. Nós do Partido dos Trabalhadores, fizemos de tudo”, explica.
De acordo com a deputada, a PEC aprovada autoriza privatizações e o congelamento de salários.
“Aprovada como está, a PEC desestrutura o Estado brasileiro, autoriza privatizações e congelamento de salários, inclusive do salário-mínimo, e retira recursos de fundos financiadores de políticas públicas. A PEC penaliza diretamente os mais pobres, os serviços públicos e a população, em benefício dos bancos e do sistema financeiro”, destaca.
Conforme a parlamentar, o governo ignorou a necessidade de uma auxílio emergencial mais justo para população num momento em que há um pico de pandemia.
“Nós sabíamos disso, por isso, desde o início, obstruímos o Plenário, fizemos pressão, conseguimos evitar uma tragédia maior (retirando do texto o congelamento das progressões e promoções de servidores), mas o essencial foi ignorado pela maioria: a necessidade de um auxílio justo”, finaliza.
Com informações da Ascom
Foto: Agência Câmara