PL diz que relatório identificou quebra de sigilo dos eleitores

O Partido Liberal (PL) realizou nesta terça-feira (22) uma coletiva de imprensa para divulgar os dados que foram apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com as inconsistências encontradas nas urnas eletrônicas fabricadas antes de 2020.

O engenheiro que coordena o Instituto Voto Legal, Carlos Rocha, falou de dois pontos que foram identificados nesses modelos antigos. O primeiro é a impossibilidade de associar a atividade com a urna que realizou e o segundo é a quebra de sigilo do eleitor.

Segundo ele, quando as urnas travam, são desligadas e depois reiniciadas, algumas expõe os dados dos eleitores como nome ou número do título.

Pelo menos 200 registros desses dados foram encontrados durante a apuração das urnas.

O relatório enviado ao TSE pede que o voto em cinco modelos de urnas eletrônicas sejam anulados, eles são: 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015.

Resultados discrepantes
O advogado Marcelo Bessa, do Partido Liberal (PL), explicou que o relatório técnico da assessoria contratada pela sigla para avaliar o resultado das eleições mostra inconsistências nas urnas que foram fabricadas antes de 2020.

– Essas inconsistências são recorrentes. Nas urnas de 2020, essas inconsistências não existem. Essas inconsistências não permitem atestar que aquelas urnas efetivamente registraram o resultado do desejo do eleitor – revelou.

Bessa disse que as urnas antigas não “têm credibilidade para atestarem aquelas votações” aponta ainda que nelas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais votos que Jair Bolsonaro (PL), sendo que nas urnas novas, o resultado é o inverso.

Segundo ele, as urnas anteriores a 2020 deram vitória para Lula com 52% de votos. Bolsonaro teria ficado com 47%. Mas nas urnas novas, o resultado é diferente.

– Nas urnas novas onde é possível a certificação plena, esse resultado é diferente. O candidato Bolsonaro teria um pouco mais de 51% dos votos, e o candidato Lula 48% dos votos. Há uma discrepância dos resultados – afirmou o advogado.

O pedido do PL é para que Tribunal Superior Eleitoral avalie esses dados, faças suas próprias considerações e, então, tome uma decisão em relação às contradições que foram identificadas.

Fonte: Pleno.news

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