O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, voltou a criticar a saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao programa Pânico nesta 2ª feira (5.set.2022), o ex-ministro afirmou que o petista está “debilitado psicologicamente”.

“Eu conheço o Lula há quase 40 anos. Nunca vi o Lula tão enfraquecido, tão debilitado psicologicamente. Ele não conseguiu se defender de um ataque de corrupção do Bolsonaro”, disse.

Depois do 1º debate entre os presenciáveis, realizado pela Band, Ciro questionou a saúde física e psicológica de Lula em uma publicação em seu perfil nas redes sociais. O post foi apagado pouco tempo depois.

Na ocasião, o pedetista afirmou que o ex-presidente estava fisicamente e psicologicamente mais fraco. Depois da postagem, Ciro negou que tenha questionado o estado de saúde de Lula.

“Não falei nada sobre estado de saúde. Só achei que aquilo ali [o texto publicado inicialmente no Twitter] era meio duro demais e podia ficar na má inteligência. O que eu estou falando é que o Lula perdeu a capacidade moral de enfrentar o Bolsonaro e a direita sanguinária no Brasil. Então, refraseando, é só isso que eu quis dizer”, declarou o pedetista depois de ser questionado por jornalistas.

Minorias
Ciro também criticou durante a entrevista o que chamou de “hiperfragmentação” de uma agenda da sociedade, ao se referir a políticas direcionadas às minorias durante os governos do PT. Apesar da fala, ele defendeu políticas públicas voltadas para mulheres, população negra e LGBTQIA+.

“Vamos pegar questões identitárias, hiperfragmentar os interesses da sociedade… Eu vou falar de negro, de mulher, vou falar de meio ambiente, como se fossem assuntos separados e eu não falo mais da superação da miséria, na desigualdade, na proporção justa dos negros, das mulheres, que de fato, sofrem dobrado em uma sociedade machista e racista como a nossa, por exemplo”, afirmou.

Na fala, classificou como “baboseira achar que a hiperfragmentação de uma agenda da sociedade vai dar na superação da miséria e desigualdade”. E completou: “Se eu transformo a questão ambiental grave em uma questão identitária, eu fico com meia dúzia de pessoas que são simpáticas, que são do bem, porque defendem a fragilidade da natureza, mas que não tem compromisso nenhum em dizer como não vai faltar energia no país.”

Fonte: Poder360

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