Motoristas e cobradores de Teresina mantêm nesta quarta-feira (15) a greve no transporte público na capital piauiense mesmo após decisão da Justiça do Trabalho considerando o movimento paredista ilegal. Os ônibus não rodaram e a população ficou em paradas lotadas esperando outros meios de transporte.
Os profissionais utilizaram os próprios ônibus do transporte público para interditar um trecho da Avenida Marechal Castelo Branco, em frente à Assembleia Legislativa do Piauí, no bairro Cabral, zona Norte de Teresina.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Antônio Cardoso, nenhum ônibus foi impedido de deixar as garagens ressaltando que nenhum movimento está sendo orquestrado pelo sindicato.
“A justiça é quem determina os caminhos da justa justiça e nós temos que obedecer. Não estamos em nenhuma garagem impedindo os trabalhadores de exercer suas funções”, disse.
O sindicalista afirmou que discorda da decisão judicial.
“Nós trabalhadores temos esse direito e só deflagramos a greve pelas inúmeras irresponsabilidades de certas empresas filiadas ao Setut, como falta de depósitos de FGTS, descontos não repassados do INSS, salários atrasados, falta de convenção trabalhista, falta de carteira assinada, motoristas fazendo dupla função”, destaca.
Da Redação
Foto: Reprodução
