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    Lula e Bolsonaro vão disputar o segundo turno

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    Lula e Bolsonaro vão disputar o segundo turno

    Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno da eleição presidencial, segundo projeção do Datafolha. A rodada final será no próximo dia 30.

    Com quase 97% das urnas apuradas neste domingo (2), o petista estava se aproximava de 48%, ante quase 44% de Bolsonaro, que registrou um desempenho superior ao que previam as pesquisas encerradas na véspera, comandando uma onda de bons resultados de seus aliados nos estados.

    Viu reeleitos parceiros em Minas e Rio e viu seu indicado chegar ao segundo turno com o PT em São Paulo, para ficar nos três maiores colégios do país. Já Lula terá de modular sua campanha, baseada até aqui no apelo aos mais pobres, metade do eleitorado, em detrimento à classe média que parece ter se mobilizado em torno do presidente como em 2018.

    Assim, a campanha eleitoral será reordenada e, provavelmente, a agressividade vista no debate presidencial da TV Globo na última quinta (29) poderá ganhar novos patamares. A realização do segundo turno mostra que ambos os times rivais esgotaram o arsenal utilizado até aqui.

    No caso de Lula, fracassou a busca pelo voto útil. Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) tinham, até as 21h30, cerca de 4% e 3% dos votos válidos, respectivamente.

    A arma utilizada pelo petista foi o discurso de que mais um mês de campanha poderia trazer riscos de violência eleitoral, quando não institucionais, exacerbados. De mais a mais, a fortaleza do ex-presidente é um voto que se mostrou impermeável a sangrias até aqui, entre os mais pobres e entre moradores do Nordeste, para ficar em grandes grupos —metade do eleitorado para o primeiro, 27% para o segundo.

    Dada a animosidade entre Ciro e Lula, é provável que o pedetista repita 2018, quando outra vez caiu no primeiro turno, e não apoie ninguém. A isonomia também é esperada de Tebet, mas nada disso é central para a definição dos eleitores —1 em cada 5 apoiadores dos dois diziam que poderiam aderir ao voto útil.


    Fonte: Folhapress

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