O treino classificatório do GP de Mônaco, realizado nesta sábado (22), teve uma quebra de tabu importante: depois de quase dois anos, a Ferrari voltou a marcar uma pole position na Fórmula 1 com o “dono da casa” Charles Leclerc. A curiosidade é que o mesmo Leclerc bateu no final do treino e, com isso, evitou que outros pilotos ameaçassem sua primeira posição.
A última vez em que a equipe italiana teve um de seus pilotos largando na frente foi no GP do México, em outubro de 2019, com o próprio monegasco. Max Verstappen (Red Bull) e Valteri Bottas (Mercedes) fecham o top 3 do grid de largada – Hamilton acabou apenas em 7°, sua pior classificação desde 2018.
Treino livre
A última sessão antes do treino classificatório teve como destaque uma batida de Mick Schumacher, da Haas, em acidente que decretou o fim da etapa antes do programado.
O alemão acabou perdendo o controle na saída do cassino e se chocou contra o muro. Apesar de sair ileso da batida, o carro de Schumacher ficou danificado e ele, inconsolável, perdeu o Q1.
O mais rápido, por outro lado, foi Max Verstappen (Red Bull). Ele foi seguido das duas Ferraris – Carlos Sainz e Charles Leclerc.
Q1
Sem Mick Schumacher, a primeira sessão do treino classificatório eliminou cinco (e não seis) pilotos. Chamou a atenção o mau desempenho, mais uma vez, do espanhol Fernando Alonso.
O piloto da Alpine viu o companheiro de equipe Ocon se classificar e se juntou à Tsunoda, Latifi e Mazepin entre os últimos colocados.
Valteri Bottas, da até então tímida Mercedes, foi o responsável pelo melhor tempo: 1m10s538. Assim como nos treinos de quinta-feira, a Ferrari se encaixou no top 3 – com Leclerc em 2°. Hamilton acabou apenas em 7°.
Q2
O início do Q2 continuou com Hamilton apagado – o heptacampeão marcou apenas o 7° tempo, meio segundo atrás do parceiro Bottas, que ficou em 3°.
Mais uma vez, o destaque ficou com a Ferrari, com o “dono da casa”, Leclerc, marcando o melhor tempo – Verstappen ficou em 2°, separado por poucos décimos do monegasco.
Ocon, Ricciardo, Stroll, Raikkonen e Russell foram os eliminados da vez.
Q3
Os dez minutos que decidiram o grid de largada foram marcados por alternância de posições na liderança: de Verstappen para Leclerc.
Nos minutos finais, quando os pilotos fariam sua segunda tentativa de melhorar seus tempos no Q3, o monegasco bateu o carro no meio de sua volta rápida. Ele encostou no muro em uma chicane, quebrou a suspensão e foi direto ao muro. O carro parado causou bandeira vermelha 18 segundos do fnal, fechando o treino com os atuais tempos.
Fonte: Folhapress