O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), por meio de uma de suas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), está participando do projeto “Saúde em Nossas Mãos – Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”, um Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) do Ministério da Saúde.

O HEDA está sendo acompanhado pelo Hospital Sírio Libanês, que é responsável pelos treinamentos, assim como o suporte contínuo e pelas visitas virtuais ou presenciais.

A enfermeira e líder do projeto no HEDA, Suzane Marinho, explicou que o projeto tem objetivo de reduzir as infecções hospitalares dentro das UTIs. Sendo que “os pilares do projeto são três tipos de infecções: infecção de trato urinário, infecção primária de corrente sanguínea e infecção relacionada à ventilação mecânica”, pontuou.

A Líder ainda falou que tem uma grande participação de toda a equipe multiprofissional da UTI e reflexo disso já trouxe um ótimo resultado na diminuição de 63% nas infecções de trato urinário. “Iniciamos o projeto em 2021 e seguimos as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os profissionais são orientados e observados. Com isso, preenchemos dados e emitimos relatórios mensais, sobre as normas e rotinas adotadas que são acompanhados pelo Hospital Sírio Libanês por meio de reuniões virtuais e presenciais, além de realizarmos cursos e treinamentos”, disse Suzane.

A diretora administrativa, Janailda Furtado ressalta que o projeto Saúde em Nossas Mãos tem trazido muitos resultados na redução de infecções hospitalares. E ainda, “o projeto também trouxe outras melhorias como redução da média de permanência dos pacientes, na série de ações voltadas para qualidade da assistência e na cultura de segurança do paciente”.

Durante o projeto está sendo utilizada a ferramenta Kamishibai, que são quadros formados para o controle de infecções relacionadas à assistência. Desta forma, os problemas podem ser identificados por todos e mais rapidamente medidos para serem discutidos entre a equipe e solucionados mais rapidamente.

Suzane ainda destacou que o projeto tem sido um grande desafio, e ao mesmo tempo uma grande satisfação. “Dentro do programa, formamos pessoas, qualificamos profissionais, realizamos descobertas, e contamos com a diretoria do HEDA, Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH) e diversos outros serviços institucionais para garantir a segurança do paciente e evitar as infecções hospitalares e o mais importante: ajudamos a salvar vidas”, finalizou.

Fonte: Ascom

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