Diretoria da CBF prorroga afastamento de Caboclo por até 60 dias

A diretoria da CBF prorrogou, por meio de uma resolução, o afastamento de Rogério Caboclo da presidência por até 60 dias. A medida foi tomada em uma reunião que terminou na noite de hoje (1).

O prazo foi dado para durar tempo suficiente para que a comissão de ética do futebol brasileiro analise o processo no qual o dirigente é denunciado por assédio moral e sexual contra uma funcionária. Se a comissão de ética tomar uma decisão antes, o afastamento provisório não precisará durar os 60 dias completos. Caboclo já estava fora do cargo desde o dia 6 de junho, após medida de tirá-lo compulsoriamente, inicialmente por 30 dias.

A reunião inicialmente aconteceria amanhã (2), mas foi antecipada para hoje (1). A ação dos diretores é um caminho que correu em paralelo com a tramitação da comissão de ética. Eles usaram como base o artigo 143 do estatuto da CBF. O texto diz que “nos casos de urgência comprovada, a diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da Fifa ou da Conmebol, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF”.

A diretoria da CBF espera que a sentença da comissão de ética em relação a Caboclo seja condenando o presidente afastado e recomendando a saída definitiva dele do cargo. A partir disso, a assembleia geral da entidade, composta pelas 27 federações, será convocada para validar ou não o afastamento. É preciso 21 dos 27 votos das federações para confirmar a destituição do dirigente.

Outra resolução
Houve outra resolução da diretoria com a proposta de coibir ações dos presidentes da CBF como a compra do avião feita por Caboclo na sexta-feira em que a denúncia contra ele foi protocolada na comissão de ética. Para compras acima de R$ 5 milhões, será necessária a avaliação de uma comissão composta por cinco pessoas, inclusive o presidente, além do parecer favorável do diretor da área.

Fonte: Folhapress

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