O presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento na Polícia Federal, em Brasília, na noite de quarta-feira (3). O chefe do Executivo foi ouvido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no âmbito do inquérito que investiga se ele interferiu na corporação.

O presidente respondeu a todas as perguntas feitas pela PF. Ele disse que indicou pessoalmente ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro o nome de Alexandre Ramagem para diretor-geral da corporação. De acordo com Bolsonaro, ele recomendou a troca no comando da PF por suspeitar de vazamentos para veículos de imprensa de informações sigilosas de investigações em andamento.

Bolsonaro afirmou que Moro concordou com a troca, mas impôs uma condição. O ex-ministro teria aceitado a promoção de Ramagem ao cargo máximo da corporação desde que ele fosse indicado para uma vaga no STF.

Questionado sobre declarações a respeito de possível interferência na PF do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que tinha preocupações com a integridade de sua família, especialmente com o filho Carlos Bolsonaro, que é vereador na cidade do Rio.

O presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento na Polícia Federal, em Brasília, na noite de quarta-feira (3). O chefe do Executivo foi ouvido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no âmbito do inquérito que investiga se ele interferiu na corporação.

O R7 teve acesso à íntegra do depoimento. O presidente respondeu a todas as perguntas feitas pela PF. Ele disse que indicou pessoalmente ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro o nome de Alexandre Ramagem para diretor-geral da corporação. De acordo com Bolsonaro, ele recomendou a troca no comando da PF por suspeitar de vazamentos para veículos de imprensa de informações sigilosas de investigações em andamento.

Bolsonaro afirmou que Moro concordou com a troca, mas impôs uma condição. O ex-ministro teria aceitado a promoção de Ramagem ao cargo máximo da corporação desde que ele fosse indicado para uma vaga no STF.

Questionado sobre declarações a respeito de possível interferência na PF do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que tinha preocupações com a integridade de sua família, especialmente com o filho Carlos Bolsonaro, que é vereador na cidade do Rio.

Sobre a frase, o chefe do Executivo disse que estava tratando de sua segurança pessoal e de sua família. O teor da oitiva está com o ministro Alexandre de Moraes. A partir de agora, Moraes pode tomar as decisões finais sobre o caso. O depoimento do presidente era a última diligência prevista.

Em nota, a defesa de Moro disse que “foi surpreendida” com o depoimento do presidente, “sem que a defesa do ex-ministro fosse intimada e comunicada oficialmente, com a devida antecedência, impedindo seu comparecimento a fim de formular questionamentos pertinentes, nos moldes do que ocorreu por ocasião do depoimento prestado pelo ex-ministro em maio do ano passado”.

Fonte: R7.com

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