BNDES disponibiliza mais de 5 bi para pequenos produtores

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou, pela primeira vez, R$ 1 a cada R$ 4 dos recursos referentes ao Plano Safra para pequenos produtores. Ao todo, devem ser destinados cerca de R$ 20,1 bilhões ao setor agropecuário brasileiro no Plano Safra 2021/2022.

Em relação a este plano, foi notado um aumento de 58% dos recursos disponibilizados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf. Com isso, mais de R$ 5 bilhões serão disponibilizados para esses produtores menores. No último período, o valor foi de R$ 3,3 bilhões.

No Plano Safra 2021/2022, serão oferecidos R$ 17,1 bilhões em recursos subvencionados pelo Governo Federal. Outros R$ 3 bilhões estão relacionados à linha própria da instituição financeira. Este último valor poderá ser acessado por produtores rurais, empresas e cooperativas do setor.

Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, o intuito da instituição financeira é manter os patamares de valores semelhantes ao da última safra, no entanto, com um volume maior de agricultores participantes.

“Gostaríamos de atender um número maior de produtores rurais, ou seja, reduzindo cada vez mais o ticket médio. Esse é o objetivo que queremos percorrer. Fizemos R$ 3,3 bilhões com recursos próprios no ano passado e, para esse ano, não enxergamos qualquer limitação orçamentária para os recursos próprios do BNDES”, afirma.

A assessora de política agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernanda Schwantes, ressalta que, ao todo, o governo anunciou a aplicação de aproximadamente R$ 40 bilhões que serão postos à disposição dos pequenos produtores, pelas instituições financeiras.

“É importante essa alocação de recursos, tanto do BNDES quanto das cooperativas de crédito e de outras instituições financeiras, de quase R$ 40 bilhões, porque o principal canal de acesso do pequeno produtor ao crédito rural que precisa fazer investimentos na propriedade e também para o custeio da atividade, ainda são as instituições financeiras”, considera.

Fonte: Brasil 61

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