Autoridades alertaram que restam menos de 33 horas de oxigênio no submarino desaparecido no Oceano Atlântico.
Dois tripulantes eram pai e filho: Shahzada e Suleman Dawood. São de uma das famílias mais ricas do Paquistão, com negócios em diversas áreas de infraestrutura. O pai faz parte do conselho de um instituto californiano que busca vida extraterrestre.
O terceiro tripulante é o magnata e explorador britânico Hamish Harding, dono de uma empresa de jatinhos e detentor de três recordes mundiais: um deles pela travessia mais longa na parte mais profunda do oceano – a Fossa das Marianas. Em 2022, foi ao espaço.
Paul-Henry Nargeolet é conhecido como “senhor Titanic”, um dos maiores especialistas no naufrágio do mundo. O francês estava na primeira expedição aos destroços, em 1987, e voltou lá mais de 35 vezes. Por último, o americano Stockton Rush, o criador do submarino.
O Titan saiu carregado por uma grande embarcação de Newfoundland, no Canadá. Viajou por um dia até a imensidão do Oceano Atlântico. Ele pesa quase 10 toneladas, tem 6,5 metros comprimento por 3 metros de largura. É desembarcado com os cincos passageiros a bordo, preso a uma plataforma, que submerge a capsula até ela ser desacoplada. A partir daí, ela é controlada por um controle, que parece de videogame. Dentro, uma janela de observação.
O especialista em Titanic Tim Matlin conta que lá embaixo é totalmente escuro e muito frio. O fundo do mar é lamacento. Você se sente como um astronauta no espaço. Há poucos submarinos que conseguem chegar lá.
Comunicação é apenas por sinais de sonar. Quando parou de se comunicar, o submarino estava submerso há 1 hora e 45 minutos. Mas ninguém sabe bem que ponto: não tinha GPS.
A Guarda Costeira disse nesta terça-feira (20) que a prioridade é encontrar a cápsula e que depois um time de especialistas vai traçar a estratégia de resgate. Segundo o fabricante, haveria autonomia de 96 horas de oxigênio. Ou seja, agora, restaria cerca de um dia e meio de ar para respirar.
Da Redação
