Atriz é morta com tiro na cabeça no Rio de Janeiro

A atriz de teatro e professora aposentada Eliane Lorett de Campos, 58, foi morta com um tiro na cabeça durante uma tentativa de roubo na rua Costa Filho, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio. O crime foi flagrado por uma câmera de segurança do local, ontem à noite, e a ação durou apenas seis segundos.

A vítima voltava para casa de carro, depois de participar de uma peça teatral, quando foi abordada por dois criminosos, um deles armado, por volta das 21h50.

Nas imagens, é possível ver a dupla caminhando pela calçada. Em seguida, o veículo onde Eliane estava aparece no vídeo e um dos assaltantes, com a arma em punho, fica na frente do carro. A atriz reduz a velocidade e é baleada por não parar o veículo.
Eliane estava na companhia de uma amiga, que ficou ferida pelos estilhaços do vidro, segundo o Corpo de Bombeiros. Os dois assaltantes então fugiram sem levar nada.

Após ser atingida, a professora aposentada ainda percorreu alguns metros com o carro, mas bateu contra um poste. Moradores chamaram o Corpo de Bombeiros, que levou Eliane Lorett para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Segundo a Secretaria de Saúde do estado do RJ, ela morreu antes mesmo de passar por cirurgia.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Os agentes analisam as imagens das câmeras de segurança para tentar identificar a dupla. Testemunhas serão chamadas para prestar depoimento.

Nas redes sociais amigos lamentam a morte da atriz. Nelma Moledo, que conhecia Eliane desde a infância, afirmou que sente falta de policiamento na região.

“Nós éramos amigas desde a adolescência. Estudamos juntas e nunca mais nos separamos. Esses assaltantes tiraram a vida da minha amiga. Infelizmente não temos mais segurança. A tristeza é muito grande. Só tenho boas recordações”, disse ela,.

Atriz de teatro
Em agosto deste ano, a atriz esteve em cartaz no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, com a peça “Antes do Fim do Mundo”.

No ano passado, Eliane também atuou na obra “Abajur Lilás”, do escritor Plínio Marcos. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Fonte: Folhapress

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