As usinas biomecânicas e os lixos e lixões

O Estado do Piauí está ingressando em uma era tecnologicamente moderna quanto ao tratamento adequado dos lixos e lixões em todos os territórios de desenvolvimento piauiense.

​Evidentemente que o trabalho profundo e científico realizado pelos drs. Marcos Vasconcelos e Luiz Mário, ambos do INCT, mantêm uma conduta confiável como fator predominante do resultado, sobretudo quanto à instalação da primeira Usina Biomecânica, em Piripiri, no Piauí, cujo trabalho desenvolvido trará e/ou dará ao Piauí a realização dos diagnósticos dos lixos e lixões, bem como a elaboração dos PRADs – Planos de Recuperação de Áreas Degradadas para todos os municípios integrantes de cada território de desenvolvimento.

​As Usinas são de origem alemã, que detém toda a tecnologia imprescindível à construção das unidades produtivas de beneficiamento integral do lixo, sem sobra de material para mandar para os aterros. E com produção de material agregado – telhas, tijolos, canos, gás, biogás e fertilizantes.

​As usinas biomecânicas são a maior e mais moderna tecnologia existente no planeta, porquanto não enterra lixo e encerra com os lixões; inclusive beneficia todo o passivo do lixo existente nos lixões.

​Com a exclusividade da tecnologia, a ARCHEA possui 158 plantas em redor do mundo, inclusive 8 unidades no Brasil, as quais prestam relevantes serviços à humanidade, e empregando milhares de pessoas, e a produção de telhas, tijolos, canos para irrigação, gás, biogás e fertilizantes. E distribuindo renda.

​Essa a vantagem do planejamento estratégico em benefício dos cidadãos.

​A ARCHEA, que empresta todo apoio, com a matéria-prima existente nas prefeituras, resolverá este grande problema ambiental com a instalação dessas usinas.

​As usinas biomecânicas processam, cada unidade, 100 toneladas de lixo por dia; e se forem instaladas 5 a 7 unidades, teremos entre 500 a 700 toneladas de lixo dia beneficiados no Estado, com um impacto enorme no meio ambiente porquanto toda essa quantidade de material seria lançado nos antiambientais lixos e/ou aterros sanitários, com alta malefício ao homem e à natureza, consequentemente ao meio ambiente.

​A implantação dessas usinas tem inúmeros adversários, especialmente os proprietários dos lixões que enterram o material, com prejuízo incomensurável ao meio ambiente, e com a instalação das usinas isso não será mais possível, inclusive por conta do Novo Marco Legal Regulatório que proíbe essa prática.

​E o prefeito que continua lançando o lixo em aterros urbanos, incorrerá no crime de prática de improbidade administrativa.

​Portanto, a melhor alternativa é os prefeitos aderirem aos consórcios e se ajustarem às recomendações do TCE e do MPE, além do Ministério Público Federal, que não permitem mais os antiambientais aterros urbanos devido a sua enorme letalidade à natureza, especialmente ao ar e aos mares, oceanos, rios, riachos, lagoas e lagos devido à alta produção do chorume.

MAGNO PIRES é Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antáctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos e Vice-presidente da Academia Piauiense de Letras-APL.

relacionadas

talvez você goste