O Canadá e os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre o acidente com o submersível Titan, que implodiu na semana passada quando tentava chegar aos destroços do Titanic em uma viagem turística, provocando a morte dos cinco tripulantes.
A investigação canadense será realizada pelo Escritório de Segurança do Transporte do Canadá (TSB na sigla em inglês), uma agência independente que investiga rotineiramente acidentes aéreos, ferroviários, marítimos e oleodutos. Por isso, não tem o poder de atribuir culpa nem determinar responsabilidade civil ou criminal.
Em um comunicado, o TSB indicou que, por ser a autoridade responsável pelo navio-mãe do submersível, “realizará uma investigação de segurança sobre as circunstâncias da operação realizada pelo navio de bandeira canadense Polar Prince”.
Nos EUA, o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes do país anunciou que se uniria a uma investigação liderada pela Guarda Costeira, que declarou a perda como um “grande acidente marítimo”.
As investigações destacam a jurisdição complexa e às vezes pouco clara sobre o incidente, que aconteceu em águas internacionais.
A empresa proprietária e operadora do Titan, a OceanGate Expeditions, está sediada nos Estados Unidos. De acordo com um documento vista pela agência de notícias Associated Press, o próprio submersível foi registrado nas Bahamas.
Os mortos na tragédia eram do Reino Unido, Paquistão, França e Estados Unidos. Já a nave-mãe de bandeira canadense era de propriedade majoritária da Primeira Nação Miawpukek. O Polar Prince foi o navio-mãe da última expedição do Titan, submersível que pertence à companhia OceanGate Explorations.
Fonte: globo.com
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