A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou nesta quarta-feira (4) que a vacina contra covid-19 vai passar a ser anual para integrantes do grupo de risco — ou seja, idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde. Em suas palavras, a Pasta recebeu recentemente uma grande leva de doses, que deve ser destinada a cobrir esses grupos prioritários.

Segundo a secretária, a população deve ser convocada para receber as doses junto com a imunização contra a gripe. A proposta, inclusive, é que a campanha siga os mesmos grupos prioritários da gripe. Outra informação passada pela nova integrante do Ministério da Saúde é que, a princípio, será uma dose de reforço com a vacina bivalente.

A vacina bivalente protege contra duas cepas diferentes de um mesmo vírus. No caso do imunizante da Pfizer, por exemplo, a fórmula estimula a proteção contra a cepa original do coronavírus SARS-CoV-2 — aquela descoberta no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan — e a variante Ômicron e as suas descendentes.

A secretária revela que o aumento da cobertura de todas as imunizações é prioridade para o Ministério, e a comunicação tem um papel essencial na reversão da resistência da população, que acompanha o ceticismo em relação à eficácia e segurança do imunizante.

Enquanto isso, a nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, chegou a afirmar que o PNI (Programa Nacional de Imunização) se tornará um departamento.

Anteriormente, pesquisadores chegaram a calcular que, de janeiro a agosto de 2021, a vacina da covid-19 evitou a morte de 54 mil a 63 mil pessoas com mais de 60 anos. Em paralelo, os imunizantes evitaram 158 mil a 178 mil hospitalizações de idosos no mesmo período no Brasil. Isso só reforça a importância de se confiar na vacina.

Fonte: terra.com.br
Foto: Arquivo

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