Presidente da FMS alerta para o risco de suspensão de cirurgias eletivas

O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, informou nesta quarta-feira (10) que os hospitais da capital estão sofrendo com a falta de medicamentos e de soro fisiológico para realização de atendimentos e procedimentos médicos.

“O estoque que nós tínhamos era suficiente para apenas mais um dia de atendimento, então tivemos que providenciar a compra emergencial de mais soro em uma empresa de fora. Só que essa compra emergencial, o estoque deve dar para mais ou menos uma semana”, pontuou Gilberto Albuquerque.

Gilberto Albuquerque ressaltou que a situação mais preocupante é a do HUT (Hospital de Urgências de Teresina), que é a maior unidade de atendimento de urgência do Piauí.

“Já não tem mais nas farmácias particulares. Quem tem que fazer um curativo com soro já não tem. Na rede hospitalar então, essa falta já é percebida. E a perspectiva, se não houver reposição no mercado, é que muito em breve a gente tenha que suspender, por exemplo, as cirurgias eletivas. Se não temos soro, a gente não tem como fazer esses procedimentos. Mas na área hospitalar também continua faltando vários medicamentos como heparina e alguns antibióticos”, diz.

O Ministério da Saúde atribui esse desabastecimento a diferentes fatores dentre os quais se destacam o lockdown na China e Índia em decorrência da pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia, o aumento no custo de produção e a escassez de matéria-prima.

Da Redação
Foto: Reprodução

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