Piauí chega a 18 casos de varíola dos macacos

O Piauí tem três novos casos confirmados de infecção pelo vírus monkeypox, também conhecido como “varíola dos macacos” ou “varíola dos roedores” totalizando 18 casos. Os três casos novos são de pacientes que residem na capital Teresina e em José de Freitas, com 13. Os outros casos são em Parnaíba com 1 e Batalha com 1 caso.

Do total, 11 dos 18 casos foram diagnosticados em jovens com idade entre 20 a 29, a maioria do sexo masculino. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), com dados atualizados até esta terça-feira (04).

A maior parte dos pacientes diagnosticados foram identificados na região conhecida como “Entre Rios”, ou seja, aquela que compreende a capital, Teresina. No local, 32 casos seguem em investigação, treze foram confirmados e 38 foram descartados.

Em todo o estado, 149 casos foram notificados, dos quais 51 casos seguem em suspeita, sendo que 70 já foram descartados e 18 pacientes confirmados com o vírus monkeypox.
Segundo Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi, diariamente o estado do Piauí realiza o monitoramento, em todos os sistemas de vigilância dos municípios e do estado para ter uma visibilidade sobre o contexto a nível nacional da doença.

“Chamamos a atenção para que os municípios diante de um caso clínico notifiquem os casos para que sejam investigados, confirmados ou descartados. A confirmação é feita através da coleta de exames para fechamento do diagnóstico. Os casos não são encerrados com diagnósticos clínicos, porque a patologia se assemelha a varicela. Daí a necessidade de se ter a confirmação pelo exame laboratorial”, explica Amélia.

A coordenadora reforça ainda que qualquer faixa etária apresentando sinais e sintomas é de extrema importância para a vigilância do município notificar, investigar e principalmente colher material para que o diagnóstico seja confirmado pelo exame laboratorial.

O secretário de Saúde, Neris Júnior, explicou que o estado segue em alerta para identificar e isolar novos casos. A Sesapi se prepara, principalmente no sentido de identificar o vírus, a fim de evitar o agravamento da doença no Piauí.

“Estamos atentos e orientando sempre os municípios, sobre a importância da coleta do material e acompanhamento dos pacientes suspeitos, com isolamento, até a confirmação do caso”, explicou o gestor.

Com informações da Sesapi

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