​Com a eleição vitoriosa de Rafael Fonteles (PT) ao Governo do Estado, as oposições piauienses continuarão mais fragilizadas ainda.

​E dificilmente nem sequer tão cedo assumirão o Poder Executivo; porquanto Rafael deverá concorrer à reeleição em 2026 e será vitorioso, permanecendo no exercício do poder até 2030, quando deverá desincompatibilizar-se por concorrer ao Senado Federal.

​Assim, o cenário político-partidário piauiense deverá permanecer sob o comando da coligação que elegera Rafael Fonteles, tendo este como o seu líder majoritário.

​Portanto, PT, MDB, PSD e as outras agremiações estarão encravadas no Poder Executivo do Estado, sem qualquer perspectiva de um outro partido político adversário vir a tomar esse poder originário constituído com Rafael em outubro de 2022.

​A sucessão de Wellington Dias, com Regina Sousa (PT), no comando político-administrativo do Estado, como Governadora, foi muito bem montada e organizada e Rafael Fonteles soube, como ninguém, exercer a sua liderança, com um gerenciamento eficiente, eficaz e competente extraordinário, sem nenhuma possibilidade de ter um resultado negativo.

​Construiu, com a sua assessoria, uma programação de resultado, a qual foi capaz de obstaculizar qualquer ação dos adversários para desmontar sua organização e impedir a sua eleição vitoriosa.

​E, também, há de se esclarecer que Rafael jamais teria concorrido uma eleição proporcional nem sequer para vereador.

​E esta circunstância e/ou condição fortalece, mais ainda, a convicção de que Rafael provou e demonstrou a sua inédita capacidade eleitoral de líder político mesmo tendo o apoio de Wellington, Regina e Lula.

​E tendo a corroborar esta nossa argumentação de que o PT já teve outros candidatos ao Governo do Estado e nenhum foi capaz de ser vitorioso, mesmo tendo Wellington Dias, como ex-governador, a apoiá-los.

​O Governador eleito Rafael Fonteles aproveitou o momento em que Wellington Dias deixou o Governo do Estado bem avaliado e a Governadora com o seu fortíssimo histórico de exercer um fantástico poder entre as camadas sociais mais vulneráveis do Estado, onde detém um prestígio inigualável que a nenhum outro líder de Estado é deferido. Esta é uma característica singular da política prof. Regina Sousa. Os movimentos sociais são o seu campo de trabalho predileto.

​Evidentemente que Rafael soube aproveitar, repito, a ocasião com muita percepção, inteligência e desempenho, o que os seus antecessores que postularam o mesmo cargo não tiveram e quando o PT tinha maior prestígio, visibilidade eleitoral também maior e capacidade de arregimentação diante da sociedade.

​Rafael foi candidato de um PT em declínio, assim como todas as demais agremiações políticas do Brasil. Ele superou até isso dentro dos Partidos, não tomando conhecimento da conduta desfavorável dos partidos coligados.

​Rafael soube costurar a coligação partidária que o elegera, liderando-a sem atritos, animosidades e divergências; justamente porque sua preocupação fundamental, essencial e imprescindível era o resultado eleitoral positivo do seu projeto de governo e de poder.

​E exerceu tudo com muita habilidade, proficiência, e evidenciando e projetando as suas fortes qualidades de um líder político surgente e/ou emergente competente e respeitado e que exercerá um Governo com bons resultados para o Piauí e a sua sociedade, após deixar a Secretaria de Fazenda onde se houve exuberantemente bem no cargo.

MAGNO PIRES é Vice-presidente da Academia Piauiense de Letras-APL e Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antáctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.

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