A deputada federal Joice Hasselmann tem definida uma pré-agenda em Teresina na próxima semana. A previsão é que ela desembarcar na capital do Piauí na próxima terça-feira. A vinda de Joice Hasselmann, que faz parte da executiva nacional do PSL, marcará a posição do partido na disputa eleitoral de 2022. Desde que o médico Daniel França assumiu o comando do diretório municipal em Teresina, a coligação com o PSDB e, portanto, o apoio ao pré-candidato Kleber Montezuma, que era dado como certo pelos vereadores da sigla que dão sustentação ao prefeito Firmino Filho, segue como indefinida.
Em recentes entrevistas à imprensa piauiense, Daniel França afirmou que o alinhamento com o PSDB na capital não era “automático” e que estaria conversando com outros candidatos enquanto o PSL faria pesquisas para definir o rumo das eleições.
Dois vereadores, Zé Filho e Nilson Cavalcante, e o filho do vereador Ricardo Bandeira, Sérgio Bandeira, migraram para o PSL com a abertura da janela partidiária, todos enviados pelo Prefeito Firmino Filho.
Joice Hasselmann deve indicar posição do PSL nacional em Teresina
Com o maior tempo de televisão, o PSL ensaiou candidaturas a Prefeito de Teresina natimortas e sem o apoio dos vereadores do partido. Luís André, que era presidente nacional da sigla e dava as cartas na municipal, defindia publicamente a possibilidade de ter um candidato majoritário do partido mas atuava nos bastidores pela manutenção do apoio ao PSDB do prefeito Firmino Filho e seu futuro candidato, Kleber Montezuma. Mas esse apoio não trouxe dividendos políticos para o partido. Firmino Filho nunca cogitou que o PSL indicasse o nome para a vaga de vice-prefeito ou sequer ampliou a participação do partido na administração municipal, que já contava com a presença de Ricardo Bandeira, cuja indicação era da cota pessoal de Firmino Filho e não do PSL.
Esse casamento fácil gerou uma insatisfação do PSL Nacional, segundo maior partido do Brasil, com os rumos da sigla em Teresina. Na capital do Piauí, segundo a visão dos dirigentes nacionais, o peso e importância do PSL não foi reconhecido ou aproveitado pelos dirigentes da sigla. Em decorrência disso, a própria Nacional fez uma intervenção e indicou o médico Daniel França para o comando da sigla. O partido busca um protagonismo nas eleições e o alinhamento nacional.
Com uma semana no comando da sigla, Daniel França fez de um PSL que ninguém falava o partido que todos correm atrás, inclusive o prefeito Firmino Filho.