Jeová Alencar defende que Prefeitura rompa contrato com as empresas de ônibus

O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Jeová Alencar, afirmou em entrevista concedida nesta segunda -feira (1), que irá convocar uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Teresina (CMT) para discutir o fim da licitação no sistema de transporte público da capital, o InThegra.

Alvo de críticas por ampla maioria da população, o sistema Inthegra teve suas atividades iniciadas de forma integral em Teresina desde o início do ano de 2018, mas foi suspenso desde o mês de março de 2020, devido ao início da pandemia.

Conforme o presidente do legislativo municipal, a implantação do sistema tirou a qualidade de vida da população teresinense desde a sua implantação.

“Há quatro anos atrás todos nós brigamos e sonhamos com um transporte público de qualidade. Foi feita uma licitação, né? E foi implementado o chamado Integra, sistema integrado em Teresina. Infelizmente, o Integra foi um aborto, né? Já nasceu morto. Não ajudou a população, ao contrário, prejudicou as pessoas, tirou a qualidade de vida das pessoas”, criticou o vereador.

O parlamentar também pondera que além das dificuldades do próprio sistema, a população do transporte público da capital também sofre com a má gerência do sistema por parte das empresas contempladas com a licitação do sistema.

“O maior problema do transporte público dessas empresas foi a questão administrativa interna. O ônibus, ele não tem fiado, ele não cartão, eles recebem esse dinheiro à vista. Agora, eles não souberam administrar as empresas deles e hoje eles passam por grandes problemas econômicos, problemas financeiros. As linhas não têm o número de ônibus necessários que constam no contrato. Há descaradamente uma quebra de contrato, não tem nem dúvida, e isso é ruim”, disse o vereador.

Sobre as medidas que poderão ser adotadas pela administração municipal, o vereador defendeu que a Prefeitura Municipal de Teresina rescinda o contrato com o sistema Inthegra, já que as empresas contempladas não estão executando o serviço, assim como consta no contrato.

“A prefeitura não pode fazer vista grossa, e custear o que eles não fizeram em quarenta anos. Eu acredito muito na sensibilidade do Doutor Pessoa, tenho certeza que ele vai tomar uma decisão correta e justa, no que diz respeito ao transporte em Teresina. A População, mais uma vez repito, é quem “paga o pato”, a população é quem sofre, quem usa o transporte público. E isso tem que acabar. Nós pagamos uma passagem cara. Então, como eles não tão cumprindo o contrato, o que estava o que tinha no edital, então a Prefeitura vai ter que romper esse contrato, e vai ter que fazer uma nova licitação, e pode ser que novas empresas, comnovas mentalidades, possam trabalhar em Teresina e fornecer para a nossa população um transporte público de qualidade”, finalizou.

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