EUA aplicam 100 milhões de doses de vacina em seis semanas

Quando assumiu a presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro deste ano, Joe Biden tinha uma meta ambiciosa: aplicar 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 nos primeiros 100 dias de mandato.

Para isso, seria necessário vacinar 1 milhão de pessoas por dia até 30 de abril, mais que o dobro do ritmo de vacinação que ocorria até então (435 mil por dia).

Agora, Biden já cogita dobrar o objetivo e falou em chegar às 200 milhões de doses em seu 100º dia de mandato.

“Podemos conseguir dobrar”, disse o presidente americano a repórteres ao deixar a Casa Branca para viajar a Atlanta. Oficialmente, o democrata deve estabelecer um novo objetivo oficial na próxima semana.

Segundo a agência de notícias Associated Press, os EUA estão a caminho de ter vacinas suficientes para imunizar toda a sua população adulta daqui a 10 semanas.

Início da vacinação
O país iniciou sua campanha de vacinação no dia 14 de dezembro e aplicou 16,5 milhões de doses até a posse de Biden, em 20 de janeiro, o que dava uma média de 435 mil vacinas por dia.

O próprio Biden, que tem 78 anos, foi vacinado antes mesmo de assumir o cargo para incentivar a vacinação. O democrata tomou a primeira dose da vacina da Pfizer em 21 de dezembro e a segunda, em 11 de janeiro.

O republicano, que chegou a minimizar o impacto que o novo coronavírus causaria no país, depois passou a culpar a China pela pandemia e rompeu até com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Ao contrário de Biden, Trump não divulgou quando ele e a então primeira-dama, Melania, receberam o imunizante, em janeiro, ainda na Casa Branca. A informação só foi confirmada em março, por um assessor.

Ele também foi o único ex-presidente a não participar de uma campanha estimulando os cidadãos a se vacinarem, que teve o apoio de todos os ex-presidentes americanos ainda vivos: Barack Obama, George W. Bush, Bill Clinton e Jimmy Carter.

Fonte: Folhapress

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