Em mais um esforço para garantir uma maior resolutividade no atendimento aos pacientes com Covid-19, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) vai implantar o sistema de leitos-dia nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) exclusivas para atendimento da doença. O objetivo é desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município, levando para as UBS os procedimentos mais simples voltados às pessoas com menos risco.

Os novos leitos serão dedicados à aplicação de medicamentos injetáveis, para que o paciente possa ter o primeiro atendimento e se necessário medicação, diminuindo a demanda nas UPAs. “Esse paciente poderá ir, se precisar, tomar seus medicamentos e voltar para casa”, explica o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque. “As UPAs terão sua classificação de risco intensificadas, então aqueles pacientes classificados como verde, que são aqueles com risco bem menor, serão encaminhados para serem atendidos na UBS Covid mais próxima do paciente”, explica o presidente.

A mudança se deu após a constatação de que um terço dos pacientes que procuram as UPAs são aqueles que apresentam casos mais leves. “Desta forma, vamos facilitar para que as UPAs fiquem encarregadas dos atendimento aos casos mais graves, desafogando o serviço”, diz o presidente da FMS.

Gilberto Albuquerque esclarece ainda que a Prefeitura de Teresina está tomando todas as providências possíveis para a garantir a aquisição de oxigênio. “A pedido do prefeito Doutor Pessoa, estamos em contato com empresas fabricantes ou locatárias de usinas de oxigênio do Brasil inteiro. Também estamos tentando encontrar o maior número possível de fornecedores para cilindros de oxigênio, e mantendo diálogo com a White Martins, empresa fornecedora, para que aumente a velocidade de reposição desses gases, ou seja, aumentar a frequência de enchimento dos tanques”, disse o presidente.

Ele pede a colaboração de todos neste momento crítico do enfrentamento à pandemia. “Todos podem colaborar fazendo um esforço a mais para evitar a disseminação da doença, com a orientação de médicos, enfermeiros e agente comunitários de saúde. Então precisamos mais uma vez dar as mãos à distância pra que todos possam ser beneficiados nesse momento de dificuldade”, conclui o gestor.

Fonte: Ascom/PMT

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