Artigo – O que foi a Teologia da Libertação?

Segundo o livro O Essencial do Cristianismo – dois mil anos de História – A pior desgraça que poderia acontecer à Igreja seria alguém transformar o marxismo materialista de Marx e Engels em algum tipo de teologia. Pois foi precisamente isso que aconteceu através da destrutiva e inacreditável teologia da libertação. Por onde esse ensino ganhou raízes, só deixou um lastro de miséria espiritual, decadência e morte. Igrejas inteiras simplesmente morreram por causa dessa suposta “teologia”. Seria mais adequado chamá-la de heresia de lunáticos espirituais. Isso é apenas uma opinião emitida e relatada em livro?

O que é a teologia da libertação? De acordo com o livro O Essencial do Cristianismo – dois mil anos de História – É um conjunto de ideias pouco bíblicas supostamente em favor dos oprimidos. Na verdade, a teologia da libertação é uma filosofia política. Segundo ela, o “povo de Deus” em qualquer lugar é os pobres e oprimidos de alguma forma. Os “profetas enviados por Deus” são os revolucionários que combatem qualquer forma de governo opressor, e Satanás é visto na figura dos representantes do sistema capitalista burguês. De toda forma possível, deve-se lutar para abolir a ideia convencional e bíblica de família, propriedade privada e Estado. Eis a realidade da vida!

A teologia da libertação se desenvolveu inicialmente entre os protestantes, e não entre os católicos, como alguns pensam. Nos anos 1950 e 1960, surgiram a Associação Cristã de Acadêmicos (ACA) e a Igreja e Sociedade na América Latina (ISAL). Foi nesse meio, antes do Concílio Vaticano II e da reunião dos Bispos da CELAM, em Medelín (1968), que os conceitos da teologia da libertação surgiram e depois se infiltraram. Na verdade, a teologia da libertação, é mais uma ética do que teologia porque a Teologia sempre faz parte de um intercâmbio entre as Escrituras e a filosofia da época. No entanto, na teologia da libertação, a Bíblia quase não tem espaço. A voz da comunidade toma o lugar dela. O Evangelho, portanto, deve ser contextualizado para se relacionar à cultura secular, divorciado da revelação. Qual a razão de expor isso publicamente? Todos sabem!

De acordo com Marcelo Almeida, Mário A. Silva, Denise Américo e Melva Webb, por exemplo, Gutierrez de Lima, no Peru, acha que a Bíblia só se torna relevante se ou quando fala sobre “questões derivadas do mundo e das tentativas de mudá-lo”. Ele (Gutierrez) enxerga a narração bíblica do Êxodo como uma libertação política. A salvação para ele, quer dizer “lutar contra a miséria e a exploração”, e envolve “todos os homens e o homem total”. O Cristianismo é concebido em termos de intermediação, e não da fé. “A teologia da libertação é mais preocupada com a obediência cristã em situações concretas do que com a crença correta” (Andrew Kirk). O marxismo dessa teologia (teologia da libertação) vê a evolução em termos de libertação econômica, social e política – uma libertação de todas as formas de opressão. E onde é “divulgada” a Teologia da Libertação?

Seminários católicos. A Grande maioria dos professores de teologia dos seminários católicos são adeptos da Teologia da Libertação. Os coordenadores de cursos de filosofia e teologia da Igreja Católica em sua grande maioria são adeptos e defensores da teologia da libertação. Padres preguiçosos e que não cuidam BEM de suas paróquias são os devotos?      

Josenildo Melo foi estudante de Direito. Concludente de Filosofia. Bacharel em Serviço Social e Jornalista

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