Alexandre de Moraes manda Lula apagar vídeo que liga Bolsonaro a pedofilia

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, determinou neste domingo (16.out.2022) que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retire das redes sociais publicações com o trecho da entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre meninas venezuelanas. Eis a íntegra da decisão (796 KB).

A determinação é uma resposta da Corte Eleitoral ao pedido apresentado pela campanha de Bolsonaro neste domingo pela remoção do conteúdo.

No texto, TSE diz que houve divulgação de um fato “sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato ao cometimento de crime sexual”.

A pena em caso de não cumprimento, no prazo de 2 horas a partir da ciência da decisão, é de R$ 100 mil. A mesma multa deve ser aplicada em caso de novas veiculações da campanha de Lula.

A análise foi feita pela presidência do TSE de forma imediata em razão da urgência do caso, apontada pela defesa de Bolsonaro.

A defesa do presidente lista 48 links que devem ser tirados do ar, citados na decisão de Moraes. Além disso, aponta de forma específica a publicação sobre o tema no Twitter da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, no sábado (15.out).

“Uma vez apresentado o recorte do vídeo pela Representada, a #bolsonaropedofilo foi prontamente elevada à condição de primeira colocada na rede social, o que comprova a ampla dimensão do conteúdo impugnado”, declara o ministro.

O texto alega que é “evidente a estratégia eleitoral” da campanha de seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela difusão de “fake news” e “desqualificação e ofensa à imagem” de Bolsonaro, com a divulgação de fatos “gravemente descontextualizados”.

Fonte: Poder360

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