Acompanhado do prefeito Firmino Filho, Wellington Dias anuncia decreto de calamidade pública no Piauí

O governador Wellington Dias, acompanhado do prefeito de Teresina, Firmino Filho, do prefeito de Timon, Luciano Leitoa, e do presidente da APPM, Jonas Moura, anunciou nesta quinta-feira (19) a assinatura do decreto de calamidade pública no Estado em virtude pandemia de coronavírus. O projeto será enviado para votação na Assembleia Legislativa.

De acordo com o governador, o decreto acompanha a decisão do governo federal e do Congresso Nacional.

“Vamos encaminhar ainda hoje o decreto de calamidade pública para a Assembleia Legislativa do Piauí. A Assembleia deverá homologar ou não o decreto de calamidade. Em Teresina e outras cidades, vamos apresentar o plano para funcionamento apenas no horário de pico. Também destaco que vamos colocar controle em todas as entradas do Estado. Vamos preparar equipes para isso.

O governador Wellington Dias acrescentou que o estado vai solicitar apoio das forças de segurança para obter controle das pessoas que chegam ao Piauí vindo de outros estados.

“Vamos solicitar o apoio da Polícia Militar, o Exército, guardas municipais para garantir o controle nas entradas. Isso para garantir que tenhamos medidas de prevenção de pessoas. São pessoas que se deslocam em outros estados, alguns clandestinos que deslocam para nosso estado. Se tem condição do isolamento social, no período de sete dias, para evitar a transmissão”, detalhou.

O prefeito Firmino Filho demonstrou preocupação com o momento vivido pela população com a chegada do coronavírus no Brasil.

“A vida de todos se encontra em risco. Não podemos nos dividir por medidas políticas e partidárias. Precisamos enfrentar essa crise. Vamos passar semanas, meses, em um processo desconhecido. Cada um tem que fazer seu papel. Acionar o sistema de saúde quando necessário”, frisa.

Para o prefeito Firmino Filho, os trabalhadores de saúde estarão no batalhão de frente na guerra contra o coronavírus.

“Os trabalhadores da saúde serão o batalhão de frente. Nossa saúde pública é referência nacional. Todo trabalhador da saúde é precioso. Mas temos que dizer para cada trabalhador que o destino das pessoas dependendo do empenho e dedicação deles. Todos devem se empenhar nessa guerra”, explica.

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